segunda-feira, março 15, 2010
A cidade está cheia de ti, dos beijos que demos. Dos momentos que passaram.
Não posso ir a lado nenhum sem deparar com as tuas mãos no botões do meu casaco, sem esbarrar contra uma parede repleta das nossas palavras. Lisboa está cheia de ti, dos teus olhos. A estrada de manhã é apenas o reflexo dos teus ombros, o barulho o teu sorriso. Estás em todo o lado e em parte nenhuma, a tua ausência a gritar-me aos ouvidos a contradição do que os meus olhos querem ver.
